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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

RUGEM OS VENTOS!

-SERVAMARA-



Acordei essa madrugada, com uma leve dor de cabeça, e também por ouvir o rugir do vento...tão forte, a falar, querer se expressar...me aquietei pra ouvir a sua voz, e tentar perceber o que ele queria me ensinar, relatar; mas cada vez mais forte, ele rugia...

Continuei a ouvi-lo, e comecei a orar, clamar...não sei quanto tempo depois, o vento se aquietou, sossegou; e começou a chover...e tenho certeza, que através do rugir do vento, o Espírito Santo quis me ensinar, consolar...

Quantas vezes somos igual ao rugir dos ventos, falando, gesticulando, clamando, às vezes até falando alto, sozinhos, nas noites sombrias, dolorosas; querendo expressar em palavras as nossas dores, as nossas maiores indagações, ainda sem as devidas respostas.

E assim como o vento se aquietou, silenciou, logo após que veio a chuva; nós também nos aquietamos,  silenciamos, quando deixamos as nossas lágrimas jorrarem, molharem os nossos travesseiros.

E nesse momento ímpar de dor e silêncio, percebemos nitidamente que em todas as nossas vagueações não estamos sós; o Senhor está ao nosso lado, e se reclina sobre nós, e tão amorosamente, não deixa que se perca nenhuma gota sequer das nossas lágrimas; Ele as coloca no Seu odre sagrado; e mais uma vez, incansavelmente, escreve no Seu livro!

Ele jamais esquece desses momentos, nem tampouco das nossas lágrimas tão sofridas, derramadas!

Após esse encontro tão especial, eu me aquietei, a dor de cabeça foi embora, e fui dormir em paz, consolada, afagada...

Tendo a certeza, que no tempo determinado dEle, terei as devidas respostas aos meus clamores, maiores indagações!

E também aprendi...que os ventos também expressam as suas indignações, rugem, gemem...esperando no porvir, a  devida paz, libertação...enquanto isso não ocorre, eles se acalmam, quando as suas lágrimas jorram...as chuvas que copiosamente caem!! Rm 8:22


Registra, Tu mesmo, o meu lamento; recolhe as minhas lágrimas em Teu odre; acaso não estão anotadas em Teu livro? Sl 56.8




















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