-SERVAMARA-
Imagine uma situação...você viver durante quatro anos de sua vida planejando, pensando minuciosamente sobre a realização de um sonho, e quando ele acontece, invés de ser um sonho, se transforma em um pesadelo, onde tudo de ruim, errado, acontece, e pior ainda atrapalha sua comunhão com o Senhor; mesmo você voltando atrás, se arrependendo, pedindo perdão a Ele, acordando, ainda sofre as terríveis consequências do sonho equivocado que você teve.
Essa situação que transcrevo aconteceu comigo, e até hoje, ainda sinto os reflexos dessa má escolha, de construir um imenso castelo de cartas e elas ruirem!
Quantas noites passei clamando ao Senhor pela realização desse sonho, e quando ele ocorreu pensei que era Sua vontade soberana que estava se realizando, mas não era; passei novamente, inúmeras noites, orando, clamando, indagando..."Se o Senhor sabia que eu falharia, que daria tudo errado, por que não impediu esses acontecimentos?"
E Ele me respondeu..."Mas você não sabia!"
E ao ouvir essa resposta me aquietei e aprendi; aprendi com os meus erros, a glorificar o Senhor mesmo no caos, na dor, nas perdas!
Assim como Jó proferiu esta máxima maior, mesmo quando seu mundo desabava aos seus pés, e tudo que ele tinha, e amava, foi tirado inesperadamente das suas mãos!
E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR. Jó 1:21
Precisei viver todos esses acontecimentos, para meditar, escrever:
"Dou graças ao Senhor, mesmo nas tristezas, nas perdas, na escassez, nos sofrimentos, nos desamores, em todas as situações!
Precisei perder, para te conhecer, ganhar a eternidade, a me acolher!"
Deixo para vocês as palavras de C. S. Lewis que descrevem com perfeição essa situação que vivi, que ele viveu e muitos que estão lendo essa mensagem viveram, ou ainda viverão; sendo assim, espero que sirva de alerta, reflexão, para todos.
"Deus certamente não estava fazendo uma experiência com minha fé nem com meu amor para provar sua qualidade. Ele já as conhecia muito bem. Eu que não. Nesse julgamento , ele nos faz ocupar o banco dos réus, o banco das testemunhas e o assento de juiz de uma só vez. Ele sempre soube que meu templo era um castelo de cartas. A única forma de fazer me compreender o fato foi colocá-lo abaixo."
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