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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

SAUDADE!




Nos meus devaneios,
Escrevo...

A distância não existe...
Mas a saudade me consome.

Ausência clamando presença.
Toque querendo afago,
Sussurros ao vento.

Sonhando ouvir uma voz real,
A ressoar, me consolar.

Mãos a me tocar,
Aquecer.

Afagos,
Sussurros,
Voz,
Miragens...

Na madrugada fria,
A me despir,
Esvair.


O seu falar é muitíssimo suave;
Sim, ele é totalmente desejável
,
Tal é meu amado, e tal o meu amigo,
Ó filhas de Jerusalém.
Ct 5:16





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