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sábado, 14 de março de 2009

POR QUE NÃO PREGAR QUE JESUS DÁ FELICIDADE, PAZ E ALEGRIA???


Dois homens estão sentados num avião. Ao primeiro é dado um pára-quedas e lhe dizem para vesti-lo, já que o equipamento melhorará seu vôo. Ele fica um pouco cético no início, já que não podia saber como vestir um pára-quedas poderia melhorar seu vôo, mas decide experimentar e ver se é verdade. Assim que veste o pára-quedas ele percebe o peso dele em seus ombros e o quão complicado é sentar ereto. Contudo ele se consola com a idéia de que o pára-quedas melhoraria seu vôo, decide dar um pouco mais de tempo à experiência.


Enquanto espera, ele percebe que alguns dos outros passageiros estão rindo dele por vestir um pára-quedas em um avião. Ele começa a se sentir humilhado. Conforme eles continuam a apontar e rir dele, o passageiro decide não esperar mais. Levanta de sua cadeira, desata o pára-quedas e o joga no chão. A desilusão e a amargura enchem seu coração, porque pelo que ele podia saber, foi-lhe contada uma mentira.
Ao segundo homem é dado um pára-quedas, mas ouça o que lhe é dito: dizem a ele para vestir o equipamento, porque a qualquer momento ele terá que pular do avião a uma altura de 25000 pés. Ele, muito agradecido, coloca o pára-quedas. Não chega a notar o peso dele em seus ombros, nem que ele não consegue se sentar ereto. Sua mente está consumida com o pensamento do que poderia acontecer-lhe se não tivesse posto o pára-quedas.

Vamos analisar o motivo e o resultado da experiência de cada passageiro. O primeiro homem põe o pára-quedas somente para melhorar seu vôo. O resultado de sua experiência é que ele foi humilhado pelos passageiros, desiludido e até mesmo amargurado contra aquele que lhe deu o pára-quedas. Se fosse depender dele, haveria um longo tempo antes de qualquer outra pessoa pôr uma coisa daquelas nas costas de novo. O segundo homem pôs o pára-quedas basicamente para escapar do pulo que viria. E por causa de seu conhecimento do que aconteceria a ele se pulasse sem o equipamento, ele cultivou uma alegria e paz bem enraizada em seu coração sabendo que ele estava salvo da morte certa. Seu conhecimento deu a ele a habilidade de suportar a zombaria dos outros passageiros. A sua atitude diante daqueles que o deram o pára quedas é de gratidão genuína.

Agora escute o que o evangelismo tradicional diz: "Confie no Senhor Jesus Cristo. “Ele lhe dará amor, alegria, paz, realização e felicidade duradoura.” Em outras palavras, Jesus melhorará seu vôo. O pecador corresponde e numa maneira "experimental" põe sua confiança no Salvador para ver se o que dizem é verdade. E o que ele consegue? A prometida tentação, tribulação e perseguição - os outros "passageiros" zombam dele. Então, o que ele faz? Desiste de Jesus; ele está ofendido com a Palavra; ele está desiludido e até mesmo amargurado ... e completamente certo. A ele foram prometida paz, alegria, amor e realização e tudo que ele conseguiu foram julgamentos e humilhação. Sua amargura é direcionada àqueles que deram a ele a tão chamada "boa nova".Seu final se toma pior do que antes, e ele é outro amargo "desviado". Ao invés de pregar que Jesus melhora nosso vôo, deveríamos estar advertindo os pecadores que eles têm que pular do avião, que o homem é designado para morrer uma vez e depois ser julgado (Hebreus 9:27). Quando um pecador entender as horríveis conseqüências de quebrar a Lei de Deus, ele fugirá para o Salvador, para escapar da ira que está por vir. Se nós somos evangelistas verdadeiros e fiéis, isso é o que estaremos pregando: que há ira por vir, que Deus "manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam; porquanto determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo" (Atos 17:30,31).
O objetivo não é de felicidade, mas de retidão. Não importa quão feliz é o pecador, ou quanto ele aproveita os prazeres do pecado a cada temporada, sem a justiça de Cristo ele irá perecer no dia da ira. Provérbios 11:4 diz: "De nada aproveitam as riquezas no dia da ira; porém a justiça livra da morte."
Paz e alegria são frutos legítimos da salvação, mas não é legítimo usar esses frutos como cartão de loteria para a salvação. Se continuarmos a fazer isso, o pecador irá corresponder com um motivo impuro, com falta de arrependimento. Você se lembra por que o segundo passageiro tinha alegria e paz em seu coração? Porque ele sabia que o pára-quedas se abriria e salvá-lo-ia da morte. Do mesmo modo, como crentes nós temos alegria e paz em acreditar, porque sabemos que a justiça de Cristo irá nos livrar da ira que está por vir.
Com esse pensamento em mente, vamos ver um incidente a bordo do avião. Temos uma comissária nova. É seu primeiro dia. Ela está carregando uma bandeja com café fervendo. Ela quer deixar uma impressão nos passageiros e consegue! Enquanto está andando pelo corredor ela pisa no pé de um dos passageiros e derruba o café na lapela de nosso segundo passageiro. Qual é a sua reação quando aquele líquido fervente atinge sua pele? Ele fala "Cara isso dói!"? Sim. Mas será que ele se tira o pára-quedas de seus ombros, atira-o ao chão e diz "O estúpido pára-quedas!" ? Não, porque ele falaria? Ele não pôs o pára-quedas para uma viagem melhor. Ele o pôs para ser salvo do pulo que viria. Na pior das hipóteses o incidente com o café quente o faria prender o pára-quedas mais forte e pensar ansiosamente no pulo.
Se confiarmos no Senhor Jesus pelo motivo correto - para fugir da ira que está por vir quando a tribulação nos atinge, quando o vôo se torna difícil, não ficaremos irados com Deus. Por que ficaríamos? Não viemos a Cristo para uma vida melhor, mas para escapar da ira que está por vir. Na pior das hipóteses a tribulação nos levará para mais perto do Salvador.
Infelizmente, temos multidões de Cristãos que perdem sua alegria e paz quando o vôo se torna confuso. Por quê? Eles são um produto de uma Palavra centralizada no homem. Eles vêm com falta de arrependimento, sem o qual eles não podem ser salvos.

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